Â鶹ÊÓƵ

Academia Divinopolitana de Letras premia pesquisador da Â鶹ÊÓƵ

Publicada em 22/03/2024

 

Leandro Augusto de Oliveira Barbosa, professor da pós em Ciências Farmacêuticas (PPGCF-CCO), foi agraciado com o Prêmio Orfeu, na categoria Ciência. Promovido pela Academia Divinopolitana de Letras, a cerimônia de premiação ocorreu no Teatro Municipal Usina Gravatá, em Divinópolis, na última quinta-feira, 21 de março.

De acordo com o idealizador do Prêmio, Augusto Ambrosio Fidelis, Leandro foi indicado “por ter atuação ímpar durante a pandemia, a partir do seu laboratório.” O trabalho do professor foi fundamental na estruturação do que atua no Campus Centro Oeste Dona Lindu (CCO). 


“Eu comecei com as conversas com o grupo de professores para estruturarmos o serviço de diagnóstico durante a pandemia e, a partir disso, conseguimos fazer o convênio com a prefeitura de Divinópolis e com o estado de Minas para realizar exames moleculares de 54 cidades da região. No período, a gente entregava o resultado com 48h, enquanto que no estado demorava uns 10 dias”, conta Leandro Barbosa.


Esse trabalho foi fundamental para tornar o laboratório do CCO uma referência em análise na região, além do combate ativo do vírus da Covid durante os anos de pandemia. 


Prêmio Orfeu


A Academia Divinopolitana de Letras homenageia, desde 2015, personalidades que fizeram a diferença para a cidade de Divinópolis em todos os aspectos de empreendedorismo, comércio, artes e na ciência. Para o professor, ser homenageado na categoria Ciência “foi uma grande surpresa. É muito gratificante ver o trabalho do cientista ser reconhecido por um prêmio da sociedade.”


“Faz muito bem pra gente ver que nosso trabalho na ciência é valorizado. Eu estou na Â鶹ÊÓƵ faz 15 anos, e eu acho que a premiação culminou com uma trajetória de consolidação de minha pesquisa e meu trabalho aqui. Esta homenagem reforça o quanto nosso grupo de pesquisa se fortaleceu aqui na Universidade”, destaca.


Atualmente, o grupo de pesquisa do professor Leandro trabalha no estudo de uma classe farmacológica chamada de esteroides cardiotônicos, além de uma rede de pesquisa para o desenvolvimento de fármacos que atuem na enzima Na,K-ATPase como alvo molecular. 


“Estamos com um desenvolvimento, hoje, de estudos com isquemia cerebral, neuroinflamação e no tratamento da doença rara Hemiplegia Alternante da Infância”, ressalta. 

Reportagem: Gabriella Canuto

Edição: Luciene Tófoli