Â鶹ÊÓƵ

Ricardo forma novos mestres

Publicada em 17/10/2024

 

“O trabalho de professor pode te transformar numa pessoa melhor, transformar a escola num espaço melhor, os alunos em pessoas melhores e o mundo em um lugar melhor.”


As falas são do Ricardo Colpas, professor da Educação Física da Â鶹ÊÓƵ. Um dos mestres que serviram de referência para o João Pedro, nosso personagem do post anterior. Se você ainda não leu a matéria com o João Pedro, olha só o que o Ricardo fala dele: “o Pedrinho quer realmente ser professor, tem discernimento, faz um ótimo trabalho. Você vai se surpreender com ele!” 


Mas se engana quem pensa que o trabalho de professor é uma vida de sonhos! Na verdade, explica Ricardo, é uma profissão que guarda muitas semelhanças com outros tantos ofícios. “Não confundir ser professor com algo messiânico! O professor, o dentista, o médico, todo profissional tem suas rotinas, seus rituais, conteúdos concretos para serem estudados e trabalhados, para realizar o trabalho de forma bem feita”.


Ricardo acompanha de perto a formação dos alunos da Licenciatura em Educação Física da Â鶹ÊÓƵ e as primeiras experiências deles nas escolas. E tem gostado do que vê! “Minha avaliação é muito positiva sobre as realizações dos trabalhos dos estudantes nas escolas, tanto por meio de estágio quanto pelo Pibid. Eles vêm para a Â鶹ÊÓƵ, se envolvem na Licenciatura, no Pibid, vão para as escolas públicas de São João del-Rei, fazem parceria e desenvolvem as propostas de ensino discutidas na Universidade”.


Esse envolvimento com a graduação, inclusive, foi o que motivou Ricardo a se tornar professor. “Não era um sonho de criança! Eu queria ser jornalista ou jogador de futebol, e aí apareceu a Educação Física e eu fui me tornando professor. Quando fui atuar nas escolas, levei a perspectiva de uma educação progressista, que me acompanha desde o início da graduação”, detalha o professor, que cita como autores importantes em sua formação Paulo Freire e Dermeval Saviani.  


Afinal, olha só a responsabilidade da profissão: “No cotidiano, nós estamos em contato direto com as pessoas, tanto os alunos, como as comunidades das escolas”.