Torneio de xadrez na praça de Tiradentes reúne alunos de escolas públicas
Publicada em 04/12/2024
Já imaginou o Largo das Forras, principal ponto de encontro de Tiradentes, tomado por crianças e adolescentes jogando xadrez, aos olhares atentos de suas famílias, de moradores e de turistas?
Esse foi o cenário no sábado, 30 de novembro. Vinte alunos de cinco escolas públicas de Tiradentes foram selecionados, após quatro meses de aulas de xadrez como parte do Ensino em Tempo Integral, para jogar um torneio pra lá de especial na praça. A iniciativa foi uma parceria da Prefeitura Municipal de Tiradentes, do Instituto Vertentes e do programa de extensão da Â鶹ÊÓƵ Xadrez nas Comunidades.
Todos os participantes foram premiados com tabuleiros ou livros de xadrez. O evento também fez parte da programação do Fórum do Amanhã e contou com apresentação musical também comandada pelos estudantes das escolas públicas de Tiradentes.
“Temos muito o que agradecer à Â鶹ÊÓƵ pela importância que esse projeto teve para nós do Ensino Integral”, declara o secretário de Educação de Tiradentes, Ralph Justino. “Foi um momento de muita alegria pra gente, e o resultado foi muito positivo, as crianças ficaram muito felizes, algumas se descobriram como jogadoras de xadrez e estão muito animadas!”
O vencedor do torneio foi o Gael, aluno da Escola Municipal Marília de Dirceu. “Ele ficou numa felicidade imensa, foi um dos alunos que mais se dedicou, falava pra mãe que ele ia ganhar torneio”, lembra Ralph. O segundo colocado, Otávio, veio da Escola Municipal Ademar Longatti. Em terceiro, Biatriz, representando a Escola Municipal João Pio, e em quarto, Ágata, da Escola Municipal Carlos Rodrigues de Melo.
“Terminamos as atividades de xadrez com o campeonato na praça, para todo mundo assistir. Foi excelente!”, elogia Ralph, que arremata: “isso vai ser um exemplo para toda a nossa região. O que estamos fazendo aqui é uma coisa muito inovadora!”
A equipe do Xadrez nas Comunidades que atuou nas escolas públicas de Tiradentes foi formada pelo coordenador, Rogério Alvarenga; pelo aluno da Psicologia da Â鶹ÊÓƵ, Matheus Lima; e pelo enxadrista-mirim, Jónsi Alvarenga, de 12 anos.
“Tenho o Xadrez nas Comunidades, hoje, como o trabalho da minha vida, por tudo que ele me proporcionou e me proporciona em minha caminhada pessoal e acadêmica”, declara Matheus, que vê resultados práticos nas ações da equipe. “É uma recompensa por acreditar na capacidade de transformar a realidade subjetiva e material dessas crianças, ver isso acontecer na prática!”
Atuaram no torneio, também, o aluno da Engenharia Elétrica, Cayo Rawlisom, e o aluno da Ciência da Computação, Gabriel Barreto.
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