Â鶹ÊÓƵ

Artistas da Â鶹ÊÓƵ publicam em Revista de arte

Publicada em 19/12/2024

A Revista Artbluum, em sua primeira edição, apresentou uma coletânea de obras de 40 artistas de diversas partes do Brasil, entre eles, dois artistas da Â鶹ÊÓƵ, um professor, Ricardo Coelho e uma mestranda, Elizabeth Ramos. A publicação eletrônica bilíngue é dedicada à Arte Contemporânea e segundo seu editorial objetiva mostrar histórias repletas de emoções e criatividade.

Elizabeth Ramos, estudante de mestrado no Programa Interdepartamental de Pós-graduação Interdisciplinar em Artes, Urbanidades e Sustentabilidade (PIPAUS/Â鶹ÊÓƵ) é escultora contemporânea e artista multimídia paulistana e radicada em Tiradentes-MG. Ela explora a cerâmica, o audiovisual e a performance para questões de negritude e identidade. Sua série "ORÍ", exibida no Palácio das Artes em Belo Horizonte, investiga a solidão da mulher negra.


Ricardo Coelho é professor universitário e artista com mostras em espaços como a Casa das Rosas, Centro Cultural São Paulo, Funarte-SP, Fundação Bienal, Centro Cultural Banco do Brasil (SP e RJ), além de participações no 2º Prêmio Cultural Sérgio Mota e Vídeo Brasil. Pós doutor em Artes Visuais pela UNICAMP (2021), Doutor em Artes pela Unesp (2015), tendo realizado parte de sua pesquisa na Universitat de Barcelona (2014). Atua ainda como Curador Independente e Designer de Exposições.


Desde 2009 atuando no Departamento de Arquitetura, Urbanismo e Artes Aplicadas da Universidade Federal de São João del-Rei como docente, Ricardo Coelho destaca a importância da transmissão de conhecimento em Projetos Sociais e de Educação não Formal e o papel da Universidade Pública nesse aspecto.


Ricardo afirma que apesar de ter os primeiros estímulos em sua própria casa, o Projeto Social promovido pela prefeitura de sua cidade, quando ainda criança, foi determinante na formação. “Num prédio muito simples onde funcionava o Centro de Promoção Humana Lar Vicentino, um asilo de idosos, eu tive o primeiro contato com um artista profissional e isso foi extraordinário para uma criança  de 11 anos”, relembra Ricardo.


“Muito tempo depois eu viria a ser esse artista no Projeto Vida Nova (2005 - 2009), hoje Associação Beneficente Allianz, também num bairro periférico da Zona Leste de São Paulo, minha cidade natal” completa. 


Ricardo conta que recentemente procurou informações sobre aqueles pequenos alunos e descobriu que todos fizeram faculdade e, independente da área que escolheram, todos, “sem exceção”, tem uma única certeza: as práticas de socialização, trabalho em equipe, acesso a arte e cultura que tiveram no Projeto foram determinantes para o presente deles.


Sobre a publicação na Revista Artbluum, o professor ressalta que periódicos como este “ajudam a divulgar o trabalho dos artistas como ele e, nesse caso, também permitiu compartilhar um pouco da sua trajetória além de sua visão profissional sobre a área de Artes, uma visão, nada romantizada, em particular no que diz respeito ao mercado de artes no Brasil”, avalia.


“Uma supresa bacana nessa revista foi ver publicado um trabalho da artista Elizabeth Ramos, com quem tive contato em salas de aulas em algumas disciplinas do Curso de Artes Aplicadas da Universidade Federal de São João del-Rei, o que demonstra mais uma vez a importância da Educação.

 

Bunkyo

O professor foi selecionado também para expor no 34º Salão Bunkyo de Arte Contemporânea, um dos mais antigos e importantes eventos dedicados à arte contemporânea no Brasil ainda em plena atividade.


O Salão, organizado pela Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social (Bunkyo), em parceria com o Ministério da Cultura, tem o intuito de incentivar e divulgar a recente produção de Artes Plásticas no Brasil.


O salão tem sua mostra própria, para qual se inscreveram 653 artistas, um número recorde para o evento. Desse montante, apenas 82 artistas foram classificados por um grupo de jurados para participarem da exposição. Conforme previsto no regulamento, para conseguir a classificação, os artistas deveriam ter todas as três obras inscritas, selecionadas. Ao final do Salão, foi lançado um catálogo com as obras expostas.

 

 

Para conferir a revista acesse e para conferir os trabalhos expostos no Salão Bunkyo clique no