Novembro 2020: professor da Â鶹ÊÓƵ entre os cientistas mais influentes
Publicada em 18/05/2021
O professor Josefredo Rodriguez Pliego Júnior, coordenador do Programa de Pós-Graduação Multicêntrico em Química da Â鶹ÊÓƵ (PPGMQ), integra ranking internacional dos 100 mil cientistas mais influentes do mundo. A pesquisa avaliou 2.030 instituições científicas no Brasil, Estados Unidos, Alemanha, Itália, Reino Unido, Holanda, Portugal e Japão. O país lidera a divulgação científica em suas instituições e centros de pesquisa, e é o que mais usa redes sociais para esse fim.
Contudo, o que faz um cientista ser considerado bem-sucedido? Segundo o estudo, realizado na Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, a fórmula é simples: é mais influente aquele que, ao longo da carreira, é mais citado em artigos e estudos publicados em meios de referência. O ranking, que relaciona 600 cientistas brasileiros, foi publicado no .
O levantamento utilizou dados da base Scopus, que atualizou a posição dos cientistas em dois rankings: o impacto do pesquisador ao longo da carreira; e o impacto em um único ano, nesse caso, 2019. Em ambos, foram utilizados o número de artigos e as citações feitas sobre as pesquisas como método de avaliação dos pesquisadores. No primeiro caso, os cientistas foram classificados em 22 campos científicos e 176 subcampos, e os dados ao longo da carreira foram atualizados até o final de 2019. Já o segundo ranking, considerou dados apenas de 2019.
Entre os 600 pesquisadores brasileiros mais influentes, figuram 47 nomes, vinculados a universidades e instituições de pesquisas de Minas Gerais. São 10 federais, ao lado da PUC-Minas, Fiocruz Minas e Fundação Ezequiel Dias (Funed). De acordo com o professor Paulo Beirão, presidente da Fapemig, a participação de cientistas mineiros no ranking ressalta como o Estado, historicamente, ocupa um lugar importante na produção científica internacional. “Nós temos pessoas que contribuem muito para o avanço do conhecimento no Estado. É importante sabermos usar esse capital intelectual, para que a sociedade valorize a ciência e a tecnologia como forma de enfrentar seus desafios”, avalia.
Patentes
Na Â鶹ÊÓƵ, o professor Pliego tem trabalhado com reações de fluoração de moléculas orgânicas usando KF como fonte de flúor, um sal pouco reativo. A pesquisa faz uso de cálculos de Mecânica Quântica de primeiros princípios para projetar os catalisadores capazes de promover a reação.
Este ano, a equipe de pesquisa coordenada pelo professor Pliego depositou duas patentes, em que o sistema catalítico projetado em computador foi testado experimentalmente pelo mestrando Samuel Silva, egresso do PPGMQ. “Foi excitante ver as predições de simulação computacional funcionando no laboratório. Já temos uma tecnologia totalmente funcional para fluoração de forma mais eficiente, desenvolvida aqui na Â鶹ÊÓƵ”, comemora o pesquisador.
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