Equipe da Â鶹ÊÓƵ premiada na primeira fase da Olimpíada Brasileira de Satélites
Publicada em 18/06/2021
A (ENO) participou da primeira Olimpíada Brasileira de Satélites (), realizada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.
Fundada em setembro de 2020, trata-se de equipe multidisciplinar, que tem entre seus membros alunos das cinco Engenharias do Campus Alto Paraopeba (CAP), e como orientador, o professor Marcos Kakitani, do Departamento das Engenharias de Telecomunicações e Mecatrônica (Detem). Marcos explica que, como o limite de membros por equipe na OBSAT era limitado a quatro participantes, foram formadas quatro equipes dentro da NoizOrbita, que competiram com quatro projetos diferentes na categoria N3 - Ensino Superior. “Nossa equipe tem entre seus objetivos, além da divulgação de conhecimento científico, a participação em competições de satélites de pequeno porte”, afirma.
Primeira Fase
A Olimpíada Brasileira de Satélites é uma competição nacional dividida em cinco fases. O resultado final da primeira fase, que consistiu no planejamento e envio dos projetos e propostas de missões de forma simplificada, foi divulgado, e pode ser acessado , separado por Estado. “Tivemos uma classificação de destaque nessa fase, com a primeira colocação na categoria para a Equipe Hígia - Eno”, comemora Marcos.
As melhores equipes de cada Estado são premiadas com kits de satélites educacionais. As demais equipes da Â鶹ÊÓƵ foram classificadas da seguinte forma: em 6º lugar, a Equipe Éolo; em 8º, a Equipe RadHard; e em 14º, a Equipe Bento Rodrigues. Com esses resultados, a NoizOrbita receberá três kits.
Para a equipe, é um momento importante e desafiador, pois é a primeira competição da qual participam. Aluna do 8º período de Engenharia Mecatrônica, Gabriela Gazzinelli Gros, que faz parte da Equipe Hígia, destaca que a ideia do projeto vencedor surgiu em função da pandemia da covid-19 e, consequentemente, da necessidade de distanciamento social. Observando as dificuldades de fiscalização, por parte das autoridades sanitárias, de festas clandestinas, os alunos apresentaram a proposta da criação de um satélite de baixo custo, do tipo Cubesat 1U, o AGLOSAT-1, com capacidade de oferecer imagens de aglomerações em áreas remotas como praias, fazendas e regiões afastadas.
Segundo Gabriela, essa experiência foi bastante enriquecedora e gratificante, pois a equipe não apenas conseguiu colocar em prática tudo o que aprendeu desde janeiro (o período de adaptação), quanto pode aprofundar o conhecimento sobre como funciona uma competição de cubesat. “Conquistar o primeiro lugar em Minas Gerais, e ainda com mais três equipes classificadas na primeira fase, realmente superou nossas expectativas. Estamos cada vez mais animados para continuar crescendo como equipe, nos esforçando para ganhar mais premiações como essa.”
O coordenador do projeto NoizOrbita reforça o depoimento de Gabriela. “Recebemos com muita felicidade o resultado das classificações obtidas pelas quatro equipes que inscrevemos na competição. Classificamos três equipes entre as oito melhores de Minas Gerais, entre as quais a campeã dessa fase da Olimpíada. Em um curto espaço de tempo, conseguimos colocar a Â鶹ÊÓƵ em posição de destaque, o que é motivo de orgulho para todos nós”, exalta Marcos.