1 - Equipe da Â鶹ÊÓƵ conquista o segundo lugar na Hackathon do Bem
Equipe da Â鶹ÊÓƵ conseguiu o segundo lugar na , promovida pelas Lojas Renner, Eureca e 08. O concurso, que aconteceu de 16 a 24 deste mês, contou com nada menos que 650 participantes de todas as regiões do país. O desafio foi propor soluções para alguns dos problemas enfrentados pela área da saúde no Brasil.
A equipe contou com a participação do professor do Departamento de Computação (Dcomp), Dárlinton Carvalho, e das estudantes Luíza Castro (Administração), Carolaine Barbosa e Stephanie Lopes (Engenharia Elétrica), Júlia Dário (Ciências Econômicas) e Natália Prado (Biologia). Os integrantes desse grupo, denominado Health Connection, atuaram na solução de problemas ligados à gestão de informação e elaboraram uma proposta voltada para o acompanhamento de pacientes, no contexto do sistema de atenção primária à saúde, junto aos agentes comunitários, com o intuito de diminuir a sobrecarga de trabalho destes.
Chatbot humanizado
A solução proposta pela Â鶹ÊÓƵ buscava integrar pacientes e agentes comunitários de saúde por meio de um chatbot, programa de computador que tenta simular um ser humano na conversação com as pessoas. O paciente tem a opção de realizar um auto-exame de saúde em relação aos sintomas da Covid-19, recebendo instruções de como prosseguir nos cuidados. “Para cativar esse paciente, nosso chatbot ofereceu um espaço para desabafar sentimentos, e outro em que o usuário podia receber sugestões de atividades como músicas, jogos e notícias durante o isolamento”, explica Dárlinton.
Os pacientes classificados como graves, e aqueles com sintomas que fazem parte do grupo de risco, são orientados a contatarem a Unidade Básica de Saúde mais próxima e podem, pela plataforma, também entrar em contato com o agente de saúde dessa UBS. “Feito isso, a plataforma notifica o paciente a cada 24 horas, para que realize um acompanhamento e identifique se novo atendimento físico é necessário”, completa o professor.
Pela solução proposta, o agente comunitário de saúde consegue acessar as informações transmitidas pelos pacientes e receber notificações quando um possível caso é identificado. Além disso, quando um usuário precisa de atendimento, ou quando os pacientes não realizam o acompanhamento, os agentes são notificados.
Para desenvolver o projeto, a equipe da Â鶹ÊÓƵ se dividiu entre a criação do chatbot para o usuário, da interface de acesso a dados para o agente comunitário, e da apresentação a ser feita aos julgadores do Hackathon do Bem.
Vontade e reconhecimento
Para o professor Dárlinton, o concurso mostrou a força de vontade das estudantes da Â鶹ÊÓƵ, que se empenharam na busca de soluções. “Ao longo do processo, houve um envolvimento muito profissional da equipe”, afirma. Ele adianta que está trabalhando para que o chatbot possa ser implantado junto à comunidade acadêmica dos campi da Â鶹ÊÓƵ e de outras instituições universitárias da região de São João del-Rei.
Já a estudante do terceiro período de Administração, Luíza Castro, líder da equipe, destaca que a participação no Hackathon do Bem foi intensa. “Tivemos bastante suporte para desenvolver nossa plataforma, o que nos deixou realizados, assim como a colocação que conquistamos.” Nos testes com profissionais da área, a inovação da proposta foi reconhecida, com destaque para as possibilidades de aplicação no trabalho dos agentes comunitários de saúde.
2 - Produção de álcool em gel no CCO atende a cidades da região
Desde março, o projeto Produção emergencial e distribuição de desinfetantes e antissépticos para contenção do avanço da Covid-19 em Divinópolis e região já produziu cerca de 1.400 litros de álcool em gel, 800 litros de álcool líquido 70% e 100 litros de sabonete líquido. A ação, que começou com 11 estudantes e 14 servidores, conta agora com 22 alunos de graduação e pós-graduação dos cursos de Farmácia, Enfermagem e Bioquímica, e 16 servidores do Campus Centro-Oeste de Dona Lindu.
Os produtos foram destinados principalmente à Secretaria de Saúde de Divinópolis, sendo também enviados a outras entidades da cidade, como Apae, Associação dos Pacientes Renais e Transplantados de Divinópolis e Região Centro-Oeste (Adortrans), Comunidade Sacramento de Amor e Casa de Repouso Vila Vicentina. Além disso, foram contempladas redes de saúde das cidades de São João del-Rei, Carmo do Cajuru, Santa Luzia e Formiga. Entidades interessadas em receber doações podem entrar em contato via e-mail diretoria.div@ufsj.edu.br.
De acordo com a estudante do 5º período do curso de Farmácia, Gabriella Aparecida Barbosa de Souza, a rotina de produção é bem variada, já que os estudantes passam por todas as etapas do processo, desde a pesagem de insumos até a distribuição. “Acho que é uma experiência única para todo mundo. É gratificante, em meio a essa pandemia, poder ajudar”, declara. Um dos requisitos do processo de seleção para o projeto é que os interessados morem próximo ao Campus, de modo a se exporem o mínimo possível.
O projeto recebeu doações de insumos para a fabricação dos produtos, que inicialmente foram feitos com o estoque disponível nos laboratórios da Â鶹ÊÓƵ. Segundo o coordenador do projeto, professor Renê Oliveira do Couto, receberam apoio do Cefet-MG, do Emfal, da MC Química, da Farmax, entre outras instituições e empresas. E o Ministério da Educação disponibilizou recursos para a reposição dos insumos, o que possibilita a continuidade da produção.
Acompanhe as ações do projeto no .
3 - Projeto cria simulação do cenário mineiro frente ao isolamento social
O projeto Técnicas de modelagem e controle para dirimir o contágio e propagação da Covid-19 lançou uma simulação para avaliar os efeitos do isolamento social em relação ao número de casos do novo coronavírus em Minas Gerais. A partir do pressuposto de que as restrições começaram no dia 20 de março, é possível avaliar quando a diminuição do isolamento poderá ter início.
O grupo é coordenado pelo professor Erivelton Geraldo Nepomuceno, do Departamento de Engenharia Elétrica (Depel), e conta com quatro docentes e seis estudantes da pós-graduação do mesmo Departamento. O projeto foi aprovado no Programa Â鶹ÊÓƵ de Auxílio ao Enfrentamento à Pandemia Covid-19, seus Impactos e Efeitos (PIE-COVID-19), e integra o Grupo de Controle e Modelagem (GCOM) da Â鶹ÊÓƵ.
Construído com a linguagem de programação Python, por meio da plataforma Google Colab, as simulações podem ser reproduzidas por todos. “Qualquer um pode variar a taxa de isolamento e ver o que acontece com o pico. Acreditamos assim que estamos a oferecer um produto que pode ajudar as pessoas a se conscientizarem da importância do isolamento”, diz Erivelton.
A pesquisa aponta que Minas ainda não chegou ao pico da pandemia e comprova que a adoção do isolamento social causa o atraso de sua chegada, além de diminuir o número de casos. Outro dado levantado a partir da simulação é o de que a redução da taxa de isolamento antes do ápice da curva de infectados faz com que os casos aumentem em velocidade e em proporção. Por exemplo, a diminuição de 54% para 30% na taxa de adeptos ao isolamento faz com que o pico cresça cerca de 100%. Seguindo estas proporções, a estimativa é que Minas Gerais vivencie o auge da pandemia na segunda quinzena de julho.
Para conferir a simulação acesse: .
4 - Â鶹ÊÓƵ realiza debate virtual sobre doenças infecciosas
O Grupo de Controle e Modelagem do curso de Engenharia Elétrica da Â鶹ÊÓƵ promoveu um seminário virtual sobre a dinâmica das doenças infecciosas, com ênfase no caso da Covid-19. Transmitido em formato de palestra, foi ministrado pelo espanhol David Alonso, membro do Centro de Estudios Avanzados de Blanes, em Girona.
No seminário foi apresentada uma visão geral da dinâmica das doenças infecciosas, como o novo coronavírus e os principais conceitos e termos técnicos que envolvem a temática. Em seguida, o físico e biólogo tratou de questões específicas da Covid-19.
David Alonso formou-se em Física e Biologia pela Universidade de Barcelona, ainda nos anos 1990. Posteriormente, doutorou-se em Física Aplicada e Computacional, pela Universidade Politécnica da Catalunha. Sua pesquisa tem como tema as mudanças climáticas com aplicação no estudo das doenças infecciosas.
O professor trabalhou em universidades da Europa e em Michigan, nos EUA e, atualmente, é pesquisador do Conselho Superior de Investigações Científicas da Espanha. David também é co-fundador do Laboratório de Biologia da Computação do Centro de Estudos Avançados de Blanes, na Espanha.
Com o título A dinâmica das doenças infecciosas: o caso do Covid-19, a íntegra da palestra transmitida pela plataforma Zoom pode ser , com tradução simultânea para o português.
5 - Homenagem ao Dia do Geógrafo e da Geógrafa
A complexidade dos estudos do meio ambiente, cidades e zonas rurais exigem profissionais cada vez mais interdisciplinares. Neste contexto, o geógrafo ocupa um papel de destaque, pois a Geografia, ao longo de sua formação epistemológica, consolidou-se como uma ciência holística, podendo atuar em áreas que englobam tanto o meio ambiente e as geotecnologias, quanto em processos urbanos, agrários, econômicos, políticos e educativos.
A Geografia utiliza, em suas análises, métodos matemáticos e quantitativos que atuam em conjunto com a análise crítica e social do espaço. Nos dias atuais, todos esses métodos se tornaram mais eficientes e dinâmicos com as inovações de plataformas de processamento geoespacial em nuvem e Big Data.
O geógrafo é, portanto, um profissional fundamental, por fornecer análises mais aprofundadas e respostas rápidas em um mundo cada vez mais dinâmico. As ilustrações acima, por exemplo, exibem o relevo da América do Sul e as áreas frequentemente alagadas do Bioma Pantanal, resultados obtidos a partir de técnicas de análise espacial de dados geográficos em conjunto com dados de ordenamento territorial, morfométricos, geomorfológicos, hidrológicos e biogeográficos.
A riqueza e a importância da Geografia inspiram a Universidade Federal de São João del-Rei a publicar a série "Geógrafos e geógrafas da Â鶹ÊÓƵ" em suas redes sociais. Acompanhe no e no .
29 de maio - Dia do Geógrafo.
6 - Grupo lança pesquisa para avaliar reflexo da pandemia nas produções acadêmicas
O Grupo de Pesquisa em Alfabetização, Linguagem e Decolonialidade (Gpeale) lançou um formulário sobre as atividades acadêmicas desenvolvidas por estudantes durante a pandemia, com o objetivo de investigar como estão encarando a situação atual e quais os reflexos dela em sua produção. O grupo é formado por 16 pesquisadores da Â鶹ÊÓƵ, da UFPE, da UPE, da UFRN e da UEMG.
A pesquisa foi idealizada pela doutoranda e pesquisadora do grupo, Paula Santos, estando disponível até o final de julho. Os interessados devem . Os resultados da pesquisa serão publicados e divulgados para a comunidade acadêmica.
A professora Maria do Socorro Alencar Nunes Macedo, do Departamento de Ciências da Educação (Deced), aponta a importância da pesquisa frente a realidade delicada que os estudantes enfrentam. “As aulas estão suspensas na maior parte das universidades e não temos ideia de como os estudantes estão enfrentando essa realidade. Com quem estão contando, se estão tendo acesso a algum tipo de suporte financeiro, se suas atividades estão completamente paradas ou se continuam trabalhando em casa”, indaga a pesquisadora.
Para saber mais sobre o Gpeale, acesse a .
7 - Pesquisa da Unifei lança questionário para saber impactos nos deslocamentos em SJDR por conta da pandemia
O grupo de pesquisa em Logística, Transporte e Sustentabilidade da Universidade Federal de Itajubá (Unifei) desenvolve uma pesquisa sobre o impacto do Covid-19 nos deslocamentos e atividades diárias dos moradores de São João del-Rei. Por isso, a equipe solicita que os membros da comunidade acadêmica da Â鶹ÊÓƵ que contribuam com envio de informações por meio .
Última atualização: 29/05/2020