1 - "Pais da Â鶹ÊÓƵ": uma segunda chance, menos noites de sono e mais sorrisos
Reginaldo José da Silva é daqueles que queria muito ser pai. Em janeiro do ano passado, ele e sua esposa, Claudinea, viajaram para a Argentina, roteiro clássico para dias românticos. Voltaram certos de que o destino lhes reservaria um filho, mas um aborto espontâneo adiou os planos.
Em agosto, receberam a boa notícia de que esperavam novamente uma criança, e em maio deste ano nasceu a Bárbara. Reginaldo, que enfrenta baixa visão devido à retinose pigmentar, tinha um desafio a mais: como dar banho sem correr o risco de machucar a bebê? Para garantir, esperou passar o primeiro mês, tão frágil que são as crianças nessa idade, mas agora já entrou nessa rotina.
O que mudou após a paternidade? "No começo perde umas noites de sono", comenta Reginaldo, sem demonstrar, entretanto, que a insônia seja maior do que as recompensas por ser pai. "É muito bom ver o sorrisinho que ela tá dando agora". Reginaldo e Claudinea estão tentando controlar melhor os horários da mocinha dormir, se bem que bebês não costumam seguir regras.
Não bastassem os desafios inerentes à paternidade, Bárbara chegou ao mundo em plena pandemia de Covid-19. Os cuidados com a saúde são plenos, e o home office, de alguma forma, ajuda o servidor a estar mais próximo da filha. "Por enquanto está dando para conciliar".
O que esperar do futuro? "Aumenta a responsabilidade, porque ninguém sabe o que vai acontecer", diz. Para driblar as incertezas, buscam "ensinar o básico pra ela correr atrás, para que ela tenha saúde, estude, siga o caminho dela e tenha muito sucesso, tanto profissional, quanto emocional, espiritual".
Para o papai Reginaldo, a experiência que mudou sua vida é muito gratificante. "Que venha mais um! Ou até dois, porque tenho irmão gêmeo".
Personagens do dia:
Reginaldo José da Silva, pai e assistente em Administração do Setor de Atendimento do Campus Santo Antônio/Dicon Â鶹ÊÓƵ
Claudinea, mãe e professora da Escola Estadual Garcia de Lima, em São João del-Rei
Bárbara, filha, 3 meses
2 - Curso de Administração Pública lança livro pelos seus 10 anos
O e-book Administração Pública: entre a teoria e a prática foi lançado em comemoração aos 10 anos do bacharelado em Administração Pública, ofertado pelo Núcleo de Ensino a Distância (Nead) da Â鶹ÊÓƵ. O livro, distribuído gratuitamente, traz uma coletânea de trabalhos científicos produzidos por seus estudantes, e pode ser acessado ou pela .
São 14 trabalhos, selecionados pelos orientadores do curso e pela Comissão Científica e Pedagógica, formada por integrantes do bacharelado. A produção é uma iniciativa da coordenação do curso de Administração Pública, em conjunto com o Nead, e tem como objetivo difundir as pesquisas ali realizadas, com foco na análise da gestão pública em casos reais.
O livro se divide em quatro seções: O ensino na modalidade a distância e o curso de Administração Pública na Â鶹ÊÓƵ; Contribuições na área de Gestão Pública Municipal; Contribuições na área de Gestão Pública na Saúde e Contribuições na área de Gestão Pública Governamental. De acordo com o professor Pablo Luiz Martins, do Departamento de Ciências Administrativas e Contábeis (Decac) e organizador da obra, o grupo pretende lançar outra coletânea em breve.
Para saber mais sobre o curso, visite o ou acesse o e o do Núcleo.
3 - Andifes discute conjuntura política e econômica com comunidade acadêmica
Na manhã desta quinta-feira, 6, a Associação Nacional das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) realizou reunião remota com a presença de representantes de instituições representativas dos segmentos da comunidade universitária para tratar sobre a conjuntura atual e previsões para o próximo ano.
Após apresentar a nova diretoria da Andifes, o presidente, reitor Edward Madureira (UFG), explicou que a razão da reunião era traçar estratégias para que as instituições que defendem a educação pública, gratuita, inclusiva e de qualidade atuem em conjunto, respeitando as especificidades e os diferentes papéis de cada uma. O reitor fez um relato sobre a reunião com o novo ministro da Educação, Milton Ribeiro, com o secretário-executivo, Victor Godoy Veiga, e com o secretário de Ensino Superior, Wagner Vilas Boas de Souza, realizada na última segunda-feira, 3, em Brasília.
“O ministro manifestou a disposição do MEC ao diálogo nas pautas pela valorização da educação pública, o que é muito positivo, uma vez que temos em comum o compromisso com a educação e o respeito às nossas universidades federais”, destacou o presidente da Andifes.
Edward relatou que a pauta da audiência com o ministro foi composta por preocupações recorrentes nos últimos meses, tais como o orçamento da Educação, a nomeação dos reitores eleitos por suas respectivas comunidades acadêmicas, além da articulação para derrubada do veto à Lei Complementar 173/2020, que inclui a Educação entre as proibições de novas nomeações em vagas desocupadas no setor público. “O ministro falou explicitamente sobre a necessidade de respeitar a escolha da comunidade universitária para as respectivas reitorias”, lembrou o reitor.
Corte no orçamento
O presidente da Andifes relatou que durante a reunião foi divulgada a informação de que o Ministério sofreu redução orçamentária de 19% para 2021, enquanto a SESu teve um corte de 18,2%. “A falta de servidores e a grave redução no orçamento podem levar à inviabilização da atuação das universidades em 2021”, ponderou Edward.
Os representantes das instituições convidadas manifestaram suas preocupações em comum na pauta pela valorização da educação pública brasileira, com respeito às instituições e manutenção do orçamento para o financiamento do ensino, assim como do Plano Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes), cenário agravado pela pandemia do novo coronavírus. As instituições destacam que o ensino remoto é uma ação emergencial, mas que não substitui as aulas presenciais, sobretudo porque exclui alunos em vulnerabilidade de acesso à internet e deficientes.
De acordo com o secretário-executivo da Andifes, Gustavo Balduino, o momento exige de todas as instituições que haja uma atuação articulada, num esforço conjunto pela valorização da educação pública, gratuita, inclusiva e de qualidade.
Ensino remoto e biossegurança
A reitora Joana Angélica (UFSB) apresentou brevemente o relatório das atividades da Comissão de Desenvolvimento Acadêmico da Andifes, responsável por estruturar uma proposta de protocolo de biossegurança para ser apresentado à sociedade e ao Congresso Nacional. A iniciativa partiu da Resolução 01/2020 da Andifes, que dispõe sobre propostas da associação para biossegurança, contingências, meios pedagógicos e infraestruturas para as atividades de ensino, pesquisa e extensão decorrentes da pandemia. A comissão irá voltar a se reunir com as entidades para debater amplamente os temas da resolução.
Representatividade
Participaram também da reunião os reitores Paulo Burmann (UFSM), Marcus David (UFJF), Luís Eduardo Bovolato (UFT), Antonio Alves Neto (Fasubra), Antonio Gonçalves (Andes-SN), Gil Vicente Reis de Figueiredo (Proifes Federação), Iago Montalvão (UNE), José Maria Castro (Fasubra), Márcia Abreu (Fasubra), Nilton Brandão (Proifes Federação) e Rosângela Costa (Fasubra).
4 - Andifes apresenta Relatório de Gestão 2019-2020
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) divulgou Relatório de Gestão 2019-2020. O documento detalha as ações desenvolvidas neste período, marcado pela atuação do presidente, João Carlos Salles, empossado em julho do ano passado. Ao todo, foram realizadas 11 reuniões do Conselho Pleno, cinco seminários temáticos e um congresso virtual nacional, além de diversos debates. Para ter acesso ao conteúdo completo, basta clicar .
Entre os destaques do documento estão as visitas realizadas pelo presidente às instituições, antes do início da pandemia. A Universidade Federal de São João del-Rei recebeu o reitor João Carlos Salles para uma palestra durante o XVII Congresso de Produção Científica, em outubro de 2019. Na ocasião, o dirigente da Andifes abordou temáticas sobre o momento atual do ensino superior, incluindo o Future-se e as questões do fomento à pesquisa e à pós-graduação pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
O I Congresso da Andifes, realizado em junho de 2020, está presente no relatório, ressaltando as atividades de pesquisa, ensino e extensão desenvolvidas pelas universidades no combate ao coronavírus. Também são enfatizadas as ações em defesa da universidade federais brasileiras, trazendo reuniões e debates nos quais foram reafirmadas a importância da autonomia universitária, o papel das instituições no desenvolvimento da ciência, o impacto do contingenciamento dos recursos das universidades, entre outros conteúdos.
Última atualização: 07/08/2020