Â鶹ÊÓƵ

1 - PROEX divulga resultado do edital PIBEX 2021

A Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (PROEX) informa que está disponível o resultado do Edital 002/2020/Â鶹ÊÓƵ/PROEX - Programa Â鶹ÊÓƵ de Bolsas de Extensão - PIBEX 2021. A lista com o resultado pode ser acessada aqui. 

 

A avaliação das propostas pode ser . Caso o inscrito discorde da avaliação realizada, no mesmo sistema poderá impetrar pedido de reconsideração até o dia 27/11/2020.

 

A Comissão de Extensão avaliará os pedidos de reconsideração interpostos e divulgará o resultado até o dia 10/12/2020, no link.

 

Mais informações no Setor de Extensão Universitária: setex@ufsj.edu.br

 

2 - Mais um Dia Nacional da Consciência Negra: mas há perspectivas? - por professor Cláudio Márcio do Carmo*

Eis que mais um Dia da Consciência Negra chega e vários pontos de vista se colocam frente à questão. Celebrado em 20 de novembro no Brasil, foi oficialmente instituído pela Lei nº 12.519, de 10 de novembro de 2011. Todavia, sua primeira referência aparece na Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que incluía a temática História e Cultura Afro-Brasileira no currículo escolar. O dia deve-se ao fato de que, em 1695, morre Zumbi dos Palmares, líder negro, cuja importância se sobrelevou na luta pela libertação do povo negro.

 

A data pretende suscitar reflexões sobre temas como o reconhecimento dos descendentes de africanos, valorização da contribuição humana, laboral, linguística, artística, religiosa, intelectual e histórica na construção da sociedade brasileira e a inclusão do negro em todas as esferas da sociedade. Também pretende gerar reflexões sobre os entraves para que isso se efetive, nomeadamente o racismo, a discriminação e a desigualdade social.

 

O momento que vivemos mostra claramente que não chegamos a uma compreensão de mundo reflexiva e consciente o bastante para a apreensão do que significa uma data dedicada à Consciência Negra e sua razão de ser, dado a todo retrocesso visto nas relações interpessoais com negros e outros grupos, que têm sido aviltados em seus direitos, invisibilizados e marginalizados.

 

Há mais de uma década tenho estudado tudo que nos circunda como negros brasileiros e a rica cultura de nossos ancestrais, tão estigmatizada e inferiorizada frente a à cultura branca. Alguns questionam: “Por que não deixarmos o Dia da Consciência Negra pelo Dia da Consciência Humana?” Talvez, num rápido pensamento, pela própria omissão social face ao problema.

 

Eu arriscaria também outra resposta: porque temos teorias bonitas e nomes pomposos para os fenômenos socioculturais e religiosos que circundam o universo do negro; contudo, nenhuma ou poucas atitudes eficazes que busquem transformar uma sociedade socioculturalmente doente, devido a inúmeros fatores, em uma sociedade mais igualitária e respeitosa com as diferenças e com a rica diversidade que a constitui. O negro, apesar de constituir maioria numérica, ainda está relegado às periferias geográficas, sociais e epistêmicas. Por isso, precisamos fazer da consciência negra uma consciência de todos. Sem embargo da resistência e do enfrentamento constantes na tentativa de ocupar um espaço que já é seu, o negro tem nas assimetrias sociais, na pretensa superioridade branca, na falta ou dificuldade de acesso a bens materiais, educacionais, culturais e de saúde, um entrave para seu crescimento e emancipação. Tivemos algumas oportunidades, alguns avanços e um salto qualitativo, mas muito ainda precisa ser feito.

 

Embora a maior população negra fora da África esteja no Brasil e haja comparações com outros grupos que vieram para nosso país, nem de longe um conceito existente apenas no papel resolveria o problema pois, no Brasil, “todos são iguais perante a lei”, mas o tratamento diz que alguns são mais iguais que outros. Somos a nação formada pela maior imigração forçada de africanos. A identidade brasileira está marcada principalmente por essa história e, para ser justo, pela história e pela cultura afro-indígenas que resistiram, resistem e sempre resistirão a toda sorte de infortúnios. Outros grupos que vieram em busca de uma vida melhor no Brasil não partilharam dos séculos de escravismo e sofrimento. Enquanto estes lutaram principalmente por direitos trabalhistas e melhores condições de trabalho, aqueles lutavam por condições de sobrevivência na forma de luta por direitos essenciais, luta que persiste até os dias de hoje. Isso é fruto da disparidade existente entre negros e brancos. Apenas o fato de ser branco já gera privilégios quando se trata de uma sociedade racista como a nossa.

 

Nenhuma ideologia foi pior que aquela que procurou mostrar um Brasil harmônico e cordial. O racismo à brasileira camufla um problema grave, pois uma sociedade racista que não se percebe como racista e, por isso, resiste a ações combativas desse problema, está longe de galgar um futuro potencialmente produtivo e humano para todos. É mister criar, desenvolver, manter, fomentar e multiplicar maneiras de garantir a inserção e a manutenção dos negros em todos os espaços da sociedade, sobretudo, no sistema educacional, como forma deautoconscientização e de acesso a direitos.

 

Falta maior representatividade ou visibilização da representatividade negra, sobretudo nos espaços decisórios. Falta-nos ser reconhecidos como cidadãos de fato, pois esse conceito independe da noção de raça, origem ou da cor da pele. Existe uma série de limitações e particularidades históricas que contribuem para esse lugar secundário, subalterno e desigual oferecido ao negro. Porém, mais que uma data, esperamos que o Dia da Consciência Negra possa contribuir para uma real conscientização dos aspectos aqui abordados, dentre tantos outros possíveis, fomentando um momento de diálogo social na busca incessante pela promoção da justiça social.

 

*O autor leciona Linguística e Língua Portuguesa no Departamento de Letras, Artes e Cultura (Delac), e estuda a relação entre linguagem, sociedade e cultura

 

3 - "Em se tratando de prevenção, você, homem, é o protagonista"

Dando continuidade à série de matérias publicadas no mês de prevenção ao câncer de próstata, convidamos para uma conversa o médico urologista e ex-professor do curso de Medicina da Â鶹ÊÓƵ, Sérgio Veloso.

 

Trajetória

 

Durante o período de 2014 a 2019, Sérgio Veloso foi professor da primeira turma do curso de Medicina da Â鶹ÊÓƵ em São João del-Rei. “Começamos do zero. Queria que o curso desse certo e fosse bom, pois via que pessoas próximas a mim poderiam estudar ali. Dediquei-me com afinco.” Sérgio foi o primeiro coordenador do curso, com o desafio de implantar o projeto pedagógico. Também foi representante de área, membro do Colegiado e do Núcleo de Desenvolvimento Docente. “Foram inúmeras as dificuldades a serem superadas, mas havia um espírito de harmonia”, relembra.

 

O professor lecionou nas mais diversas áreas: Bioética, Suporte básico de vida, Suporte avançado de vida, Atendimento pré-hospitalar, Semiologia, Técnica cirúrgica, Cirurgia ambulatorial, Medicina legal, Cirurgia, Internato e, por fim, Urologia. Gosta de dizer que iniciou na Â鶹ÊÓƵ como mestre e saiu como doutor: concluiu o doutorado em Educação Médica, trabalhando num projeto de pesquisa e extensão, no qual os alunos ensinavam o suporte básico de vida a membros da comunidade de práticas. Com a Urologia, mais especificamente com o câncer de próstata, “os alunos me acompanhavam no ambulatório da rede pública, onde realizávamos atendimentos aos mais diversos problemas urológicos.” Professor e alunos faziam o trabalho de prevenção, diagnóstico, tratamento, controle e acompanhamento dos pacientes oncológicos.

 

Atualmente, o médico não tem mais ligação direta com a Â鶹ÊÓƵ, mas são inúmeros os vínculos de amizade criados durante sua passagem pela instituição. “Tive a grata satisfação de ser patrono da primeira turma do curso de Medicina, paraninfo da segunda e professor homenageado da terceira, sendo que todas essas homenagens se deram após minha exoneração da Â鶹ÊÓƵ”, conta, com orgulho.

 

Sobre o vínculo da Universidade com a Prefeitura, destaca: “A Secretaria de Saúde de São João del-Rei é uma parceira da Â鶹ÊÓƵ, em especial do curso de Medicina, dentro da filosofia do SUS Escola, o que, na minha opinião, é o maior e mais importante cenário de práticas do curso.”

 

Campanha e prevenção

 

O urologista Sérgio Veloso reforça a importância do Novembro Azul, afirmando que o número de pacientes com câncer de próstata na região, empiricamente, não é pequeno. Por ano, são operados cerca de 60 pacientes com a doença, ou seja, mais de um por semana.

 

A mobilização em torno do câncer de próstata surgiu ao redor do mundo para incentivar os homens, acostumados a relevar os cuidados com a saúde a um segundo plano, a procurarem os serviços de saúde e a mudarem hábitos de vida. “Dentro dessa ótica está a saúde como um todo, os problemas cardíacos, diabetes e neoplasias, que são as maiores causas de morte. Ao avaliarmos as neoplasias, temos disparadamente o câncer de próstata como a mais prevalente, e uma das que causa maior mortalidade, daí a ênfase no combate e prevenção”, afirma.

 

Por tudo isso, a campanha Novembro Azul cumpre o importante papel de incentivar os homens a enfrentarem o tabu relacionado ao exame de toque retal. “Ilusão achar que o tabu irá acabar, já é parte de nossa cultura. Mas se percebe, nos homens mais jovens, maior conscientização do problema e procura de atendimento médico”, avalia, esperançoso.

 

E deixa um recado claro para todos os homens: “Em se tratando de prevenção, você, homem, é o protagonista. Todo o tratamento relacionado ao câncer de próstata, seja cirurgia, radioterapia ou quimioterapia, pode ser realizados pelo SUS, sem atrasos ou perda na qualidade do tratamento.”

 

Palestra

 

Sérgio Veloso convida a comunidade acadêmica a participar de palestra on-line, na próxima terça, 24, às 19h, na qual discutirá o tema Saúde do homem, numa promoção da Associação de Amparo aos Pacientes com Câncer (Asapac). A live será transmitida pelo canal da .

 

4 - Observatório da Saúde Coletiva promove seminário virtual

De 23 a 25 de novembro, o Observatório da Saúde Coletiva promove o I Seminário On-Line Saúde e Solidariedade: aprendizados em rede em tempos de pandemia. Em debate, temas como a defesa do Sistema Único de Saúde e das universidades públicas, a importância das ações solidárias, os desafios da educação permanente, desigualdade, biopolítica e corpos em risco nas situações de contágio pelo novo coronavírus. O evento vai contar também com apresentações artísticas e atividades de autocuidado.

 

O Observatório de Saúde Coletiva (Obesc) é uma uma iniciativa de professores e alunos do Núcleo de Estudos em Saúde Coletiva da Â鶹ÊÓƵ (Nesc) e do Observatório Urbano de São João del-Rei, e traz uma proposta interdisciplinar de enfrentamento à Covid-19 na cidade e região, por meio de ações coletivas e intervenções desenvolvidas pelas salas que compõem o programa.

 

O Seminário é gratuito, acessível para pessoas surdas e com diferença funcional auditiva, e vai emitir certificado de participação. As inscrições podem ser feitas . A programação está disponível no .

 

5  - Desenvolvimento de estratégias empreendedoras na Indetec

A Incubadora de Desenvolvimento Tecnológico e Setores Tradicionais do Campo das Vertentes (Indetec) realiza, na próxima quinta, 26, às 17h, a palestra Como desenvolver estratégias empreendedoras, com o professor Luiz Gonzaga Chiavegato Filho, do Departamento de Psicologia da Â鶹ÊÓƵ (Dpsic). O conteúdo será transmitido pelo Hangouts, sendo as instruções de acesso enviadas aos inscritos antes do início do evento.

 

Podem participar todos os que se interessam por estratégias de negócio, criação, desenvolvimento e implementação de objetivos e planos para o crescimento de empresas, com base nos recursos disponíveis e nos ambientes interno e externo.  para se inscrever, gratuitamente.

 

Luiz Gonzaga Chiavegato Filho é doutor em Psicologia do Trabalho, docente do Programa de Pós-Graduação em Psicologia, na linha de pesquisa Instituições, Saúde e Sociedade. Tem experiência na área de Psicologia do Trabalho, Ergonomia e Saúde do Trabalhador.

 

Acompanhe nas as notícias relativas à Indetec.

 

6 - Prorrogado o prazo de inscrições para o processo seletivo do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação

Está disponível o  do processo seletivo para ingresso no curso de Mestrado em Ciência da Computação do Programa de Pós-graduação em Ciência da Computação da Universidade Federal de São João del-Rei no primeiro semestre de 2021.

 

Período de inscrição: 13/10/2020 a 04/12/2020

Período de matrícula: 18/01/2021 a 22/01/2021 de 08h às 14h –

 

Para mais informações, acesse o .

 

7 - Apresentação de seminários da Pós em Ciências Agrárias

O Programa de Pós-Graduação em Ciências Agrárias da Â鶹ÊÓƵ convida toda a comunidade acadêmica para a apresentação dos seminários Biossolubilização de agrominerais silicáticos como fonte de alternativa de Potássio na agricultura, da aluna Caroline dos Santos M. Guieiro, e Influência de acilaçúcares na resistência a pragas do tomateiro, do aluno Guilherme Xavier Lopes da Silva.

 

Quando: 23 de novembro, às 10h, através do .

 

8 - Espetáculo Digital Infantil Os Moremons na Mira da Rede

 

9 - Vem aí: Ciclo de Palestras DAD - Ética no serviço público 

"Ética no serviço público” é o tema da palestra que será proferida pelo professor , da Universidade de Brasília (UnB), na próxima terça-feira, 24 de novembro, às 15 horas. Por meio de exemplos práticos e cotidianos que simbolizem os principais aspectos da dinâmica organizacional, ele dará ênfase à importância da gestão ética no contexto das organizações públicas.

 

Para assistir à transmissão ao vivo, . 

 

A palestra integra o Ciclo de Palestras “Conhecimentos e Práticas”, uma ação da Diretoria de Acompanhamento e Desenvolvimento de Pessoas (DAD) da Pró-reitoria de Gestão de Pessoas (PROPESSOAS) da Universidade Federal de Goiás (UFG). Concebido com o propósito de ser um espaço de reflexão e diálogo acerca de temas relacionados ao exercício profissional na esfera pública, bem como de apresentar as boas práticas, o Ciclo destina-se a toda a comunidade de servidores da universidade e demais interessados.

 

10 - Painel Interciência debate sobre COVID-19 na América. É nesta terça-feira (24)

A Associação Interciência realiza, na próxima terça-feira (24), o terceiro painel sobre a situação da pandemia de covid-19 na América com a participação de especialistas de seis países:  México, Canadá, Cuba, Equador, Jamaica e Paraguai.

 

O evento terá como moderadora a Dra. Aleida Rueda, presidente da Red Mexicana de Periodistas de Ciencia e será transmitido pelo canal da SBPC, no , a partir das 17h.

 

O evento será aberto para interação do público, que poderá fazer perguntas aos palestrantes.

 

*Com informações de LABINFO /LNCC