Em 1953, a Inspetoria Salesiana Dom Bosco criou, anexa ao Colégio São João, a Faculdade Dom Bosco de Filosofia, Ciências e Letras, com o objetivo de habilitar profissionalmente, de acordo com as exigências oficiais, os religiosos da Congregação mantenedora. A Faculdade Dom Bosco de Filosofia, Ciências e Letras teve seus estatutos aprovados pelo Governo Federal, através do Decreto 34.392, de 27 de outubro daquele ano, assinado pelo então Presidente da Repúbica Getúlio Dornelles Vargas, que tinha como Ministro da Justiça Tancredo de Almeida Neves. Instalada em março de 1954, somente dois anos após sua instalação abriu-se à educação externa, acrescentando os cursos de Psicologia e Pedagogia.
O Curso de Letras iniciou suas atividades em 1954, oferecendo as seguintes habilitações: Letras Neolatinas (Espanhol, Italiano, Francês e Português) e Letras Anglo-Germânicas (Inglês e Alemão). Na década de 1960, foi criada a habilitação em Letras Clássicas (Grego e Latim). Em 1973, o curso passou por grande reformulação, passando a oferecer as habilitações em Língua Francesa e respectiva Literatura; Língua Latina e respectiva Literatura; Língua Inglesa e respectiva Literatura; Língua Portuguesa e respectiva Literatura. Em 1984, as conversas e discussões com o Prof. Dr. César Augusto da Conceição Reis, da Faculdade de Letras da UFMG (FALE/UFMG), foram decisivas para o Curso de Letras da Faculdade Dom Bosco considerar e implantar a disciplina Linguística em seu currículo. A partir de então, os estudos linguísticos e seus desdobramentos vêm sendo sempre oferecidos regularmente para o formando em Letras.
A Faculdade Dom Bosco manteve até 1986 os cursos de Filosofia, Ciências, Pedagogia, Letras e Psicologia. Em 1987, ela foi federalizada e o Curso de Letras manteve esse mesmo currículo, porém com algumas adaptações, mantendo o oferecimento de Licenciatura em Língua Inglesa e suas Literaturas e em Língua Portuguesa e suas Literaturas. Na década de 1990, foi elaborada uma pequena reforma no currículo, com o acréscimo de algumas disciplinas e a retirada de outras.
O ano de 2003 marca uma ruptura por meio da estruturação de um currículo inovador. Partindo da premissa de autonomia do discente na montagem de sua trajetória acadêmica, a reforma dividiu a formação em três ciclos: (1) Introdutório; (2) Estudos Linguísticos e Literários e (3) Estágios e Práticas Curriculares. A carga horária foi modificada e as disciplinas foram agrupadas em Unidades Programáticas, a saber: IELIN (Introdução aos Estudos Linguísticos); IELIT (Introdução aos Estudos Literários); ILE (Introdução aos Estudos de Língua Estrangeira); ELIN (Estudos Linguísticos); ELIT (Estudos Literários); ELE (Estudos de Língua Estrangeira); ELLE (Estudos de Literatura de Língua Estrangeira); PC (Prática Curricular), ECSP (Estágio Curricular Supervisionado de Português); ECSI (Estágio Curricular Supervisionado de Inglês); e TCC (Trabalho de Conclusão de Curso). Nesse currículo, há duas modalidades: bacharelado (em Língua Inglesa e/ou Língua Portuguesa e suas literaturas) e licenciatura (em Língua Inglesa e/ou Portuguesa).
Em 2011, em virtude de deficiências da estrutura curricular e das determinações da Resolução CONEP nº 029/2010, iniciou-se a elaboração da reforma curricular do Projeto Pedagógico das licenciaturas em Português e Inglês a ser implementado em 2016. Em dezembro de 2014, o Bacharelado foi desativado.
Última atualização: 26/11/2021